São Paulo – O vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), afirmou, nesta quarta-feira (8/1), que o município passará a enviar notificações via WhatsApp durante temporais para moradores que estejam em áreas consideradas de risco.

Mello Araújo foi designado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) para coordenar as ações de prevenção e resposta da prefeitura no período de chuvas. O vice afirmou que tem feito reuniões com diferentes secretarias e com as subprefeituras para revisar os protocolos já existentes e avaliar eventuais soluções.

“Uma coisa que vai passar a ter, além do SMS que a Defesa Civil manda para as pessoas das áreas que estão em risco, também estamos entrando com o WhatsApp, por onde também vai chegar essa notificação, para que possa ser repassada. Porque o SMS muitas vezes as pessoas recebem e não repassam para os demais. Então vão ser das duas formas”, afirmou Mello Araújo durante agenda de entrega de novas viaturas elétricas da Guarda Civil Metropolitana (GCM), na região central.

Segundo ele, a implantação do sistema é rápida e a expectativa é que ele esteja funcionando até o final de janeiro.

Na madrugada desta quarta-feira (8/1), as fortes chuvas que atingiram a cidade causaram estragos especialmente na zona leste. Segundo o prefeito, a Vila Ema recebeu ventos de 80 km/h, que derrubaram dez árvores em uma mesma praça.

Nunes aproveitou para criticar a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia na capital e também pela retirada de postes e fiacão que estejam sobre árvores atingidas pelos ventos, para que a prefeitura possa fazer a poda.

“Tivemos um certo desentendimento com a Enel nesta manhã. Porque durante a madrugada a equipe [da empresa] foi embora e no início da manhã ainda não tinha retornado [na Vila Ema]. Foram cinco postes que caíram. Depende da Enel para fazer as substituição dos postes e eles simplesmente foram embora”, reclamou o prefeito.

De responsabilidade do governo federal, a concessão da Enel em São Paulo é alvo constantes de críticas do prefeito e do governador do Estado, Tarcísio de Freitas, desde o ano passado, quando houve uma crise de abastecimento de energia na Grande São Paulo em decorrência das chuvas.