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Pé-de-Meia dos professores abre inscrições na 6ª. Veja como participar

O governo federal lançou, nessa terça-feira (14/1), o Pé-de-Meia Licenciaturas, a fim de atrair mais pessoas em formação de docência no país. As inscrições para o benefício estarão disponíveis junto ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir desta sexta-feira (17/1).

Quem participar do programa terá direito a uma bolsa mensal de R$ 1.050 durante o período de licenciatura profissional.

Como funciona?

Para ser elegível, o professor em formação precisa ter nota igual ou acima de 650 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
É necessário matrícula em curso de licenciatura por meio do Sisu, Prouni ou Fies Social.
Para manter a bolsa, é preciso ingressar em uma rede pública de ensino em até cinco anos, após a conclusão da licenciatura.

Também é preciso:

Cursar a quantidade de créditos obrigatórios de cada período.
A cada semestre, obter resultados acadêmicos satisfatórios em 75% dos créditos matriculados.
Após a conclusão da licenciatura, ingressar em uma rede pública de ensino em até cinco anos.

O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma bolsa, aos moldes do programa usado pelo governo para o Ensino Médio. O pagamento é mensal, no valor de R$ 700 para saque imediato e R$ 350 de poupança.

Além da bolsa, o governo terá, a partir de agora, uma Prova Nacional Docente (PND) anual para auxiliar no processo seletivo de professores nas redes municipais e estaduais.

Mais professores

O Pé-de-Meia Licenciaturas está no bojo do programa Mais Professores, que objetiva manter os profissionais da educação no ramo e incentivar mais pessoas a aderirem à carreira.

Veja as principais medidas:

Pé-de-Meia Licenciaturas: após o sucesso da versão desse programa para o Ensino Médio, o governo federal começará a pagar mensalmente R$ 1.050 durante o período de licenciatura dos profissionais.
Prova Nacional do Docente (PND): a partir de agora, será realizado anualmente a PND pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A prova poderá ser usada por estados e municípios na seleção de docentes.
Bolsa Mais Professores: profissionais de ensino da rede pública estarão elegíveis para receber, todo mês, R$ 2,1 mil em bolsa quando cursar uma pós-graduação com foco em docência.
Dinheiro e turismo: o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal passarão a disponibilizar um cartão de crédito exclusivo para professores, sem anuidade. Além disso, o Ministério do Turismo fez parcerias para conceder descontos de até 10% em diárias de hotéis.

Demanda antiga

“O programa Mais Professores para o Brasil era uma demanda antiga das redes de ensino estaduais e municipais e também a própria categoria de docentes”, disse o da Educação, Camilo Santana, nessa terça;

“Vamos pegar o estudante que tiver acima de 650 pontos do Enem – hoje, temos algo em torno de mais de 300 mil – e que fizer a opção pelas licenciaturas. São 17 licenciaturas em cursos ofertados pelas universidades. Esse aluno vai ser apoiado desde o início até o final da conclusão do seu curso. Ele vai receber uma bolsa de R$ 1.050 por mês, sendo que R$ 700 ele pode sacar todo mês e R$ 350 vão ficar numa poupança”, explicou

Segundo Camilo, de todos os alunos que entram em cursos de licenciatura no país, metade desiste ao longo do caminho.

“Essa é uma ação para estimular que bons alunos, que tiveram boas notas no Enem e que têm perfil para serem professores possam acessar. Vamos oferecer agora 12 mil bolsas, mais ou menos três vezes a quantidade, em média, de pessoas, de alunos que têm nota acima de 650 pontos do Enem”, completou.

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