FALA SÉRIO DF

Mudança de postura da Meta já era esperada pelo governo Lula

A mudança de posição da Meta, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em direção ao governo de Donald Trump já era esperada por integrantes do governo Lula.

Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da Meta devido à eleição de Donald Trump.

3 imagens
1 de 3

Mark Zuckerberg, CEO da Meta

Bloomberg Originals/YouTube/Reprodução

2 de 3

Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sócias da Meta

Bloomberg Originals/YouTube/Reprodução

3 de 3

Mark Zuckerberg

Reprodução/Facebook

Mesmo assim, a declaração do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade” foi considerado “preocupante”.

Pontos preocupantes

Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração.

Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da Meta era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político.

Zuckerberg também afirmou em sua declaração que trabalhará com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais “censura”.

O dono da Meta chegou a reclamar publicamente de “tribunais secretos” em países latino-americanos, que ordenariam “silenciosamente” a remoção de conteúdos.

LEIA TAMBÉM

Generated by Feedzy