Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estados do Piauí e Tocantins estiveram na Secretaria da Economia de Goiás para conhecer modelo de fiscalização, que é a Central de Operações Estaduais (COE). Seis pessoas integraram as duas equipes que estiveram em Goiânia na quinta e sexta-feira (21 e 22/9).
A trajetória, os desafios para implantação desse novo modelo de fiscalização, bem como as principais funcionalidades foram apresentados pelo superintendente de Controle e Fiscalização, Marcelo Mesquita.
“Com a COE, houve uma mudança no fluxo de informações analisadas tornando a fiscalização mais assertiva”, afirmou.
A partir de dados coletados no trânsito pelas antenas que possuem leitor de placas dos veículos, é feito o cruzamento de dados utilizando diferentes malhas. Com isso, são emitidos alertas, por aplicativo de celular, aos auditores fiscais que estão na ponta para que sejam abordados os veículos com suspeita de irregularidades.
“Com o monitoramento inteligente, é possível analisar 100% dos caminhões que passam pelas rodovias que têm antenas e comparar com toda a documentação fiscal, tudo em tempo real”, detalha Mesquita, apontando para o painel (dashboards) instalado na COE, que fica na sede da Economia.
Modelo de fiscalização
O superintendente ressalta, também, que, desde a implantação em abril, muitos ajustes e melhorias têm sido feitos, processo natural de solução das falhas encontradas nas operações em campo. Novas ferramentas são incrementadas visando combate cada vez mais efetivo da sonegação fiscal.
Além da COE, os auditores fiscais do Piauí e Tocantins também vão conhecer outras ações da Receita Estadual de Goiás que têm apresentado bons resultados no combate à sonegação fiscal de ICMS como o geoprocessamento de milho e soja e os sistemas de malhas fiscais.
A subsecretária da Receita Estadual de Goiás, Lilian Fagundes enfatiza que a troca de experiências entre os fiscos estaduais é muito importante, porque se compartilha técnicas inovadoras.
“Além disso, as também dividimos as boas práticas na fiscalização, assim estabelecemos proximidade com colegas auditores que estão em outros estados e como nós, enfrentam desafios no dia a dia de trabalho”.
Para a Diretora da Receita Estadual do Tocantins, Ana Rogéria, a intenção é levar para o estado conhecimentos que colaborem com a implantação de um monitoramento inteligente de fiscalização. O case de Goiás também atraiu o Piauí que busca ideias para “implementar uma fiscalização eletrônica mais abrangente e assertiva”, ressaltou o diretor da Unidade de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito, Danilo Silveira.
Modelo
Outros cinco estados já estiveram em Goiânia para conhecer esse modelo de fiscalização: Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Rio de Janeiro
“O networking com os estados gera benefícios para todos para que haja redução das fraudes estruturadas e propiciar uma concorrência leal entre os contribuintes”, ressaltou o gerente de Arrecadação e Fiscalização da Economia, Montaigne Mariano.
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