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Líder do PL aproveita gesto de Motta ao PSol para pedir anistia

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), aproveitou o gesto que o presidente da Casa fez ao deputado Glauber Braga (PSol-RJ) para pedir pelo projeto que quer anistiar as penas dos condenados do 8 de janeiro.

Como a Metrópoles noticiou, Hugo Motta fechou acordo com o PSol na quinta-feira (17/4) para encerar a greve de fome do deputado psolista.

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Líder do PL quer avançar com o PL da Anisitia

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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Deputado Sóstenes Cavalcante é aliado do ex-presidente

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)

Divulgação/ACSP/Cesar Bruneli

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Deputado Glauber Braga em greve de fome

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Nas redes sociais, o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na quinta-feira que “respeitava” o gesto do presidente da Câmara com o partido de Glauber. Sóstenes ressaltou que espera que Motta também atue com o PL da Anistia.

“Presidente Hugo Motta, respeitamos o gesto com o deputado do PSOL, garantindo prazo e dignidade. Temos plena confiança de que o mesmo será feito com os patriotas presos injustamente. Clezão morreu esperando justiça. Idosos seguem encarcerados, com saúde fragilizada e direitos ignorados. A urgência da Anistia tem 264 assinaturas. Não é caso de 1 único deputado. É o grito da maioria — e do povo”, escreveu Sóstenes nesta quinta-feira.

O aliado do ex-presidente também lembrou do  um discurso feito por Hugo Motta durante sua posse como presidente da Câmara.

“Na sua posse, o senhor afirmou: “servir ao Brasil, servir ao Brasil, servir ao Brasil.” Sabemos que o senhor tem lado: o lado da justiça. O lado da palavra cumprida. O lado do Brasil que acredita na liberdade”, disse o líder do PL.

Gesto de Motta foi visto como “força”

Como a coluna mostrou, a decisão de Motta de fechar um acordo  foi vista por governistas como uma tentativa de Motta demonstrar “força”.

Motta fechou o acordo com o PSol como presidente da Câmara, sem a chancela dos demais líderes do Centrão. Ele acertou que não levará o caso de Braga ao plenário antes do recesso parlamentar de julho.

 

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