Para conscientizar e chamar atenção de seus colaboradores em relação ao combate do preconceito e promover a inclusão de pessoas com deficiência, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) promoveu, na quarta-feira (30/08), a palestra “Construindo ambientes inclusivos: Preparando-se para a inclusão de Pessoas com Deficiência.

Segundo o IBGE, mais de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, o que equivale a cerca de 24% da população do país. De acordo com a ONU, até 2050 serão 2 bilhões de pessoas com deficiência no mundo. 

As palavras inclusão e diversidade vem sendo muito usadas ultimamente, e com as leis e promoção dos direitos humanos, a sociedade do mundo todo tem enfrentado desafios para proporcionar acessibilidade e efetivar uma relação de respeito à diferença.

Na palestra, a professora Aldete Pereira, do Centro de Apoio Pedagógico/Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio às Pessoas com Deficiência Visual (CAP/CEBRAV), explicou como funciona o CAP/CEBRAV.

O centro proporciona o acesso à habilitação, atendimento educacional especializado e uma série de serviços e ferramentas indispensáveis para garantir a inclusão social e o exercício da cidadania da pessoa com deficiência visual. O local oferece apoio pedagógico e psicológico que se estende aos familiares.

“O problema não é a deficiência e sim, a falta de capacitação. Nós lidamos todos os dias para capacitar essas pessoas”, afirmou a professora.

Aldete destacou que, atualmente, existem várias ferramentas que permitem que o deficiente visual tenha acesso fácil ao conhecimento. A profissional se sentiu gratificada em estar falando com pessoas que sabem da importância da inclusão.

“Nós temos alunos na faculdade, em várias áreas no mercado de trabalho, músicos, atletas, bailarinas. Nós os preparamos para a vida”.

Na oportunidade, cinco integrantes da Camerata de Violões do CAP/ CEBRAV, todos com deficiência visual, acompanhados do professor Aluísio Laurindo Júnior, fizeram uma apresentação no auditório do hospital.

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