O “surubão do Arpoador” continua dando o que falar e, aparentemente, não foi o único a ganhar atenção de todo o Brasil. Recentemente, mais uma cena desse tipo tomou conta das redes sociais. Uma praia de Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, foi cenário de uma grande aglomeração envolvendo ao menos 15 homens transando ao ar livre. Um vídeo com o flagrante, que foi gravado por um turista em alto-mar, se espalhou rapidamente na web.
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Apesar de a prática ter ganhado reconhecimento após sair em jornais, e pelo fato de dos envolvidos serem procurados pela polícia — já que o ato configura crime (entenda melhor abaixo) —, ela é um fetiche que desperta interesse e curiosidade nas pessoas, e não é de hoje.
A sexóloga e terapeuta sexual Tamara Zanotelli avalia por que casos como esses têm se tornado mais “comuns”. “Temos uma abertura sexual muito maior do que antes, então, a sociedade está se tornando muito mais aberta; mas o sexo ao ar livre experimenta uma perspectiva diferente”, acredita.
Já a ginecologista e sexóloga Maria Carolina Dalmboni defende que estão, sim, ocorrendo mais situações como essa, porém, por causa da “busca constante das pessoas por prazer a qualquer custo”.
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Sexo em público é crime
Vale destacar que segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, “praticar ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público” é crime.
A manifestação de ato sexual praticado publicamente e capaz de ofender as pessoas é configurada como crime de ato obsceno e os praticantes podem sofrer penalidades judiciais.
De acordo com as especialistas ouvidas pela coluna Pouca Vergonha, a chave para manter práticas sexuais saudáveis é passar pelos pilares de consentimento, cuidado e responsabilidade.