Cientistas descobriram que plantas microscópicas que prosperam nas profundezas do Oceano Ártico podem fazer fotossíntese com níveis extremamente baixos de luz, o que desafia os conhecimentos anteriores sobre a vida vegetal. Essa pesquisa pioneira, publicada na Nature Communications, concentra-se em microalgas encontradas a 50 metros abaixo da superfície, existentes em condições próximas ao limite mínimo de luz teoricamente possível para a fotossíntese.
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Essa descoberta tem implicações significativas para a agricultura, potencialmente revolucionando a produção de alimentos em regiões com luz solar limitada e até mesmo abrindo caminho para a agricultura espacial sustentável. O estudo revelou que essas microalgas resistentes foram capazes de realizar a fotossíntese usando apenas 0,04 micromoles de fótons m-²/s-¹, uma fração da intensidade de luz experimentada em condições típicas de luz do dia.
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