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A máscara do Irã caiu. Esperemos que Israel reaja de modo fulminante

O Irã confessou o já sabido, mas confissão da própria boca do criminoso sempre é essencial: o ataque de hoje foi uma resposta ao fato de Israel ter matado os líderes do Hamas e do Hezbollah, seus paus mandados. Ou seja, não dá mais para ficar nessa história de que a guerra é só por procuração. Caiu a máscara  de Teerã.

Esse segundo ataque direto do Irã a Israel, para dar satisfação aos seus soldados terroristas em Gaza e no Líbano, foi outra vez com hora marcada, mas com menos antecedência e com armas mais sofisticadas. Os iranianos usaram pela primeira vez um míssil hipersônico.

O bombardeio com duas centenas de mísseis — sobre alvos civis, na sua maioria— não causou nenhuma baixa entre os israelenses, assim como ocorreu no ataque de abril. A defesa antiaérea de Israel, com ajuda americana, mostrou mais uma vez ser eficiente.

Como não mataram ninguém, e eles devem ter rezado muito por isso, os aiatolás talvez achem que não haverá novamente retaliação digna de nota. Esperemos que estejam enganados. Esperemos que Israel reaja de modo fulminante: bombardeando as instalações nucleares nas quais os iranianos enriquecem urânio para produzir a sua bomba atômica, graças à leniência do Ocidente.

O pretexto para Israel prestar mais esse bom serviço ao mundo (que inclui o povo iraniano oprimido por um regime assassino) foi dado. Aproveite-se.

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