Lucas Ribeiro Leitão, 30 anos, iria percorrer mais de 2,1 mil quilômetros a fim de executar o plano de ataque a Brasília. Ele foi preso no domingo (29/12), no meio do caminho, na Bahia, na altura do posto Rosário, distrito de Correntina. Agentes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) interceptaram o caminhão em que ele estava de carona.
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De acordo com as investigações, Lucas saiu, sozinho, do Ceará. Ele teria levado todos os pertences e começou a pegar carona em caminhões.
Veja fotos do preso:
Reprodução
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No sábado (28/12), a PCDF recebeu uma denúncia anônima sobre as ameaças que ele estava postando nas redes sociais e passou a monitorá-lo.
No domingo, ele foi foi preso.
Veja o momento da abordagem:
Lucas havia percorrido 1.790 km, pegando carona com caminhoneiros. Foram aproximadamente 24 horas de viagem. Ainda faltariam 328 km até chegar em Brasília.
Itens encontrados
Quando foi preso, Lucas confessou a intenção de cometer um atentado em Brasília. As investigações sobre o caso ainda seguem, porém, até o momento, acredita-se que Lucas agiu sem ajuda de ninguém. Sem antecedentes criminais, ele pode responder por associação criminosa e pelo crime de explosão.
Ao ser ouvido, Lucas se limitou a dizer que “tinha um plano secreto” e que utilizaria “técnicas militares”. A PCDF ainda deve ouvi-lo novamente.
No caminhão em que o corretor de imóveis estava de carona foram encontrados dois celulares, um tablet e uma faca. Os itens passarão por perícia. As bagagens dele também passarão por análise.
Ameaças de ataque
Um dos planos dele seria “botar fogo” na capital do país. Em uma conta fechada no Instagram, Lucas também disse que faria um “ataque cirúrgico” e alertou que a segurança pública do Distrito Federal deveria ser aumentada em até “400 vezes”.
Ele disse, ainda, que fez uma promessa a “uma garota”, bem como a uma “série de pessoas”, e que só finalizaria a “missão” após ela ser “concluída”.
Imagem cedida ao Metrópoles
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Lucas segue preso na carceragem da PCDF, em prisão temporária com duração de até 30 dias.