Uma semana antes de ser encontrada morta, Samira Alves Lima (foto em destaque), 36 anos, se mudou de residência sem avisar os familiares. A mulher foi morta com uma facada nas costas na casa onde ela morava atualmente, no Jardim Ingá, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.
Ex-namorado de Samira, o empresário Rogério França, 43, foi quem encontrou o corpo da vítima, após o pai dela, o sargento reformado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Aluízio Lima, pedir para que fosse ao apartamento.
Após a ligação do ex-sogro, Rogério conta que decidiu ir até Luziânia, pois sabia que Samira estava morando por lá. “Fui na casa dos filhos dela, que hoje moram com a avó paterna, e chamei a filha dela para ir comigo, porque ela saberia o endereço exato da mãe.”
Chegando ao Jardim Ingá, Rogério e a filha de Samira foram ao endereço da mãe, mas descobriram que Samira havia se mudado cerca de uma semana antes para um apartamento próximo.
Uma amiga de Samira, então, teria passado o novo endereço, e Rogério foi até a residência da ex, na tarde dessa segunda-feira (25/11). Quando chegou ao apartamento, o ex-namorado encontrou a porta fechada e o “som muito alto”.
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Rogério disse ainda, que, como ninguém abriu a porta, resolveu entrar pela janela e encontrou a vítima já sem vida.
Ao Metrópoles o pai de Samira contou que o último contato com a filha foi no último dia 12. Na ocasião, a mulher teria comentado com o pai que iria mudar de endereço, mas que ainda não sabia para onde iria.
“A minha filha era a coisa mais linda que eu tinha, a pessoa mais mais maravilhosa desse mundo”, disse Aluizio.
Samira deixa três filhos adolescentes, de 12, 15 e 16 anos.
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Carro encontrado
No sábado (23/11), o carro de Samira foi encontrado no Lago Norte, próximo ao setor Taquari. Pelas redes sociais, algumas pessoas chegaram a pedir ajuda para encontrá-la.
Até o momento, a ocorrência é investigada como homicídio. Uma faca que estava no local do crime foi apreendida pelo Grupo Especial de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia, da 5ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiás (PCGO), que apura o caso.
A PCGO, até a última atualização deste texto, não havia apontado nenhum suspeito.