A Operação Shamar, de combate à violência contra a mulher, atendeu 1.745 vítimas em Goiás, de 21 de agosto a 15 de setembro, em 15.023 ações diversas, como diligências policiais, apuração de denúncias e reforço de acompanhamento de medidas protetivas de urgência.
Conforme os registros de produtividade foram realizados 5.921 acompanhamentos de medidas protetivas de urgência e 2.196 boletins de ocorrência. Além de cumpridos 17 mandados de prisão, houve 10 mandados de busca e apreensão e nove prisões em flagrante por feminicídio.
Operação Shamar
A força-tarefa para ações de combate a crimes contra a mulher apreendeu 21 armas brancas, quatro armas de fogo e uma munição. Foram concluídos 2.594 inquéritos policiais e instaurados 1.879. Foram lavrados 31 Boletins de Ocorrência Circunstanciados e dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs).
As equipes da Operação Shamar também realizaram 120 palestras, cursos, orientações e outras ações pedagógicas. A Polícia Penal atuou especificamente com entregas de 20 antipânicos, quatro prisões por descumprimento de medida cautelar de monitoração e a instalação de 49 tornozeleiras em acusados de violência contra a mulher.
A força-tarefa foi lançada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP-GO), em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação teve empenho de efetivo da Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, além da participação da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) e Polícia Penal, e foi articulada pela Superintendência de Ações e Operações Integradas da SSP-GO.
O investimento do MJSP na operação é de mais de R$ 2 milhões e será direcionado às secretarias Estaduais de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, para o pagamento de diárias de policiais militares e civis.
Os recursos são para reforço de efetivo na execução das ações policiais no âmbito da operação – que incluem ações preventivas, educativas, ostensivas e repressivas no enfrentamento da violência doméstica. As diárias incluem o deslocamento das equipes a cidades onde não há delegacia especializada, para que sejam promovidas a divulgação de informações sobre canais de denúncia e leis de proteção à mulher vítima de violência
A operação ganha nome “Shamar” devido à origem hebraica da palavra, que significa ato de guardar, vigiar ou proteger. O objetivo da operação é conscientizar a sociedade, para a prevenção da violência contra a mulher, através de mobilização social e instituição de medidas para coibir todas as formas de violência contra a mulher, além de fomentar denúncias.
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