A Rede Sustentabilidade escolherá um novo presidente neste domingo (13/4), após uma série de disputas na Justiça entre as alas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da atual presidente Heloísa Helena. Os dois grupos são antagônicos, sendo o do atual dirigente o favorito para vencer a disputa interna.
A ala de Marina Silva tem o coordenador nacional de Organização da Rede, Giovanni Mockus, como candidato à presidência do partido. Enquanto isso, o grupo de Heloísa Helena indica o secretário de Relações Institucionais de Belo Horizonte, Paulo Lamac, como representante na disputa.
Na quinta-feira (10/4), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) suspendeu a realização do Congresso da Rede, a pedido da ala de Marina Silva. Como mostrou o Metrópoles, esse grupo iniciou em março uma ofensiva para barrar a eleição, alegando problemas no processo de escolha dos delegados, feito por estado, que votarão a próxima executiva.
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A Rede recorreu, alegando que o processo cumpriu as regras previstas no estatuto e argumentando que “já foram investidos aproximadamente R$ 1,2 milhões de reais, oriundos do Fundo Partidário, na realização de todo o processo eleitoral”. O partido citou “emissão de passagens e hospedagens como um dos custos do evento, realizado em Brasília.
Há uma disputa sobre a validade dos delegados escolhidos no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A Justiça entendeu que os votos dos representantes desses estados devem ser computados subjudice.
A eleição está prevista para a manhã deste domingo, no Centro de Estudo Sindical Rural da Contag (Cesir).