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No Brasil, meninos e meninas têm desempenho parecido em criatividade

O Brasil não apresentou grande diferença entre os gêneros no ranking de performance criativa do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), avaliado em 81 países. Essa foi a primeira vez que a criatividade foi examinada. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (18/6), pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Pisa avaliou as habilidades de pensamento criativo de estudantes de 15 anos, examinando sua capacidade de gerar, avaliar e aprimorar ideias de forma produtiva. “Em meio às complexas transformações ambientais, sociais e econômicas do século 21, é essencial que os alunos sejam capazes de utilizar o pensamento crítico e criativo de maneira intencional, promovendo inovação e empreendedorismo”, pontua o documento.

Em um panorama geral, existe uma associação importante entre os gêneros e o desempenho criativo. Em quase todos os países, as diferenças de gênero foram significativas. No Brasil, no entanto, a diferença entre os gêneros foi de -2, uma porcentagem de -5,7%.

Na maioria dos países com elevado desempenho, a disparidade de gênero no desempenho do pensamento criativo é semelhante à da OCDE, média (3 pontos).

Em países como Finlândia, Jordânia, Arábia Saudita e na Autoridade Palestina, a diferença na proporção de meninas com alto desempenho em comparação aos meninos mais que dobrou em relação à
média da OCDE, aumentando para uma diferença superior a 15 pontos percentuais.

O teste de pensamento criativo difere significativamente do teste de leitura do Pisa, pois os alunos devem usar a imaginação para apresentar novas ideias em vez de encontrar respostas no estímulo do item usando processos de raciocínio. Eles devem usar processos avaliativos para filtrar suas ideias e responder aos critérios da tarefa, articulando suas ideias em um formato de resposta aberta.

 

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