A Justiça do Rio de Janeiro decidiu suspender a união estável entre Regina Gonçalves e seu ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, que lhe dava total acesso aos bens da socialite, de 89 anos, que tinha famoso entre seus amigos, como Narcisa Tamborindeguy.
A decisão foi tomada pela juíza titular da 4ª Vara de Família, Raquel de Oliveira, que apontou o “perigo de dano” à idosa, já que ele está foragido. O pedido de anulação foi registrado pelo advogado Marcelo Coelho Pereira, que defende Regina Gonçalves.
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Nos autos, os representantes da socialite alegaram que nunca teve uma relação afetiva com o ex-funcionário, 30 anos mais novo que ela, e que apenas o deixou morar em sua casa, em 2011, pois ele não tinha para onde ir. Foi então que ele a teria mantido em cárcere e a feito assinar o documento sob pressão.
Mais detalhes
O processo apresentou denúncias de amigos de Regina Gonçalves ao Ministério Público do Rio contando que a idosa foi afastada de todos, inclusive da família.
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A socialite está com 89 anos
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Ela foi vítima de cárcere privado
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Regina Lemos Gonçalves vive uma situação financeira complicada
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Regina Lemos Gonçalves
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Socialite carioca Regina Lemos Gonçalves
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A socialite conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro
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A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin
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Regina Lemos Gonçalves e Narcisa Tamborindeguy
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Correspondências de Regina Lemos Gonçalves
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Também existe registro de ocorrência na 12ª DP (Copacabana) sobre cárcere privado, furto, organização criminosa e violência psicológica.
Através de um estudo social, feito durante uma ação de interdição contra a idosa, a 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, confirmou que ela está lúcida.
A juíza definiu que o ex-motorista e seu advogado fiquem longe da socialite, que tem uma fortuna avaliada em R$ 2,5 bilhões.
Entenda o caso
Regina Gonçalves ganhou destaque na mídia após denunciar seu ex-motorista e suposto marido, José Marcos Chaves Ribeiro, por mantê-la em cárcere privado por cerca de dez anos em seu apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana.
Ela conseguiu escapar dessa situação em 1º de janeiro do ano passado. José Marcos é investigado por tentativa de feminicídio, violência psicológica e apropriação indevida dos bens da socialite. Ele teve a prisão preventiva decretada em novembro, mas permanece foragido.
Família quer reverter decisão de curatela
A defesa de Regina busca reverter a decisão que nomeou o advogado Julio Matuch de Carvalho como curador dativo para administrar os bens da socialite. A família contesta essa nomeação, apresentando laudos psiquiátricos que atestam a sanidade de Regina e afirmando que ela está “lúcida, capaz e feliz na convivência com seus familiares”.
A situação gerou conflitos, incluindo a tentativa de Matuch de acessar o apartamento de Regina no Edifício Chopin, o que foi impedido pelos familiares. A Patrulha Maria da Penha chegou a ser acionada para garantir o cumprimento das decisões judiciais.
A ministra Daniela Teixeira analisará o recurso no STJ, buscando uma solução para o impasse sobre a curatela de Regina Gonçalves. A defesa da família expressou confiança na reversão da decisão, destacando a importância de preservar os direitos e o bem-estar da idosa.