Nesta sexta-feira (13/01), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por livre iniciativa prestou depoimento à Polícia Federal sobre os atos de vandalismo das sedes dos três poderes, em Brasília, no domingo (8/01).
Ibaneis disse que respondeu todos os questionamentos e espera ter deixado claro que não “houve qualquer envolvimento, seja por ação ou por omissão”.
Após investigações comandadas pelo interventor federal da Segurança Pública do DF, Ricardo Capelli, evidencia-se que o governador do Distrito Federal, pode ter sido vítima de uma possível sabotagem, orquestradas pelos seus próprios auxiliares, responsáveis pelo sistema de Segurança Pública. “Após o Anderson Torres ter assumido a secretaria, ele exonerou boa parte do comando, e viajou aos Estados Unidos sem estar de férias, uma vez que, segundo o Diário Oficial do DF, suas férias teriam início no dia 9, após o ocorrido”, disse o interventor.
Foi baseada nesses elementos, que o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão imediata do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto, que já se encontra recolhido, além de decretar a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, e ex-ministro da justiça, Anderson Torres, que deve se apresentar para cumprir a decisão da justiça.
A PF aprendeu na casa de Torres uma minuta de um decreto de estado de defesa para ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a publicação, o documento teria objetivo de “mudar o resultado das eleições de 2022”.
Anderson Torres está nos Estados Unidos em férias. Segundo seu advogado, ele voltará ao Brasil “logo que possível”.
*ADF