A CEB Ipes lançou, nesta quarta-feira (27), o plano de modernização da iluminação pública do Distrito Federal. Serão substituídas 173 mil lâmpadas de vapor de sódio pelas de LED, além da instalação e troca de postes, cabos e quadros de comando. Os detalhes do programa foram apresentados no auditório do Edifício ION (601 Norte), sede da companhia, com a presença de secretários de governo e administradores regionais.
Na primeira etapa serão instaladas 69 mil novas luminárias de LED, priorizando áreas com maior fluxo de pessoas e veículos, como Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Brazlândia, Sobradinho e do Plano Piloto
De acordo com a CEB Ipes, serão investidos de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões para modernizar todo o parque de iluminação pública. Dentro deste valor está a licitação homologada nesta quarta (27), com as duas empresas vencedoras DAN Engenharia e a RH Engenharia, no valor de R$ 25,3 milhões, e os demais serviços, incluindo os de postes, quadros de comando e outros necessários para a eficientização da iluminação pública.
“Dividimos o DF em lote Norte (DAN Engenharia) e lote Sul (RH Engenharia). Cada lote tem mais de 86 mil pontos e cada empresa vai assumir um deles. Vamos trocar todas as lâmpadas de vapor de sódio, as amarelas, pelas de LED”, afirma o diretor-presidente da CEB Ipes, Edison Garcia.
A companhia planeja concluir os trabalhos em 2026. Na primeira etapa serão instaladas 69 mil novas luminárias de LED, priorizando áreas com maior fluxo de pessoas e veículos, como Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Brazlândia, Sobradinho e do Plano Piloto. A escolha das regiões levou em conta um trabalho integrado com a Secretaria de Segurança Pública, observando o mapa de calor para identificar áreas mais críticas.
“Esse projeto lançado nesta quarta (27) traz sensação de segurança, é um pedido de todos os administradores e da população e, com esse processo de concessão, vamos ter toda a iluminação de LED instalada no DF”
Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura
Ele explicou que além das lâmpadas de sódio, também serão substituídas lâmpadas de LED instaladas entre 2017 e 2020. “Já temos 147 mil lâmpadas de LED instaladas no DF e vamos fazer mais. Aquelas que foram trocadas neste período nós vamos substituir cerca de 82 mil em 2026, pois estão desgastadas e precisam de manutenção”, disse.
Presente no evento, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, pontuou que o projeto fará o DF avançar a uma iluminação eficiente e beneficiando quem está na ponta. “A iluminação na porta do cidadão é a coisa mais importante que tem naquele momento. É segurança e conforto, pois o governo acontece na porta do cidadão”, disse.
“A CEB Ipes tem desempenhado, seja na implantação, seja na manutenção, a recolocação dos nossos cabos roubados diariamente. Esse trabalho é justamente para não deixar a população sem iluminação. Esse projeto lançado nesta quarta (27) traz sensação de segurança, é um pedido de todos os administradores e da população e, com esse processo de concessão, vamos ter toda a iluminação de LED instalada no DF”, acrescenta o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.
Ciclovias e paradas de ônibus iluminadas
A CEB Ipes tem outros projetos importantes em andamento para iluminar as ciclovias e paradas de ônibus no DF, conforme explica o diretor-presidente. “Serão investidos R$ 120 milhões para iluminar os 680 km de ciclovias. Além disso, estamos em fase de planejamento do Luz no Ponto, que é para iluminar os pontos de ônibus. Cabe dizer que nunca foi feito um projeto urbanístico com ponto de iluminação para os abrigos de ônibus, o que existe é iluminação da via de rodagem. Esse projeto será feito em parceria com a Semob. Temos hoje cerca de 4,4 mil paradas de ônibus e cerca de 1,2 mil são iluminadas pelo parceiro publicitário que instala a propaganda para iluminar o ponto. Vamos alinhar com a Secretaria de Transporte e Mobilidade os locais, mas certamente atenderemos regiões de grande fluxo”, detalha Edison Garcia.
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A escolha pelo uso de lâmpadas LED, as chamadas lâmpadas brancas, visa à melhoria da luminosidade nas ruas, ao aumento da segurança pública e à redução no consumo de energia, com uma economia que pode chegar a até 50%. Trabalho que já vem sendo feito no DF.
A companhia também reduziu o número de lâmpadas no DF, retirando pontos que estavam concentrados em áreas privadas e constavam como públicos. “Tínhamos uma base de 370 mil lâmpadas e diminuímos para 320 mil. Nós excluímos da base de cálculo uma série de luminárias que não são consideradas área pública, como condomínios privados e áreas como o Aeroporto de Brasília, a Arena BSB, o Pontão do Lago Sul e estavam na nossa base”, esclarece.
As lâmpadas LED, por serem recicláveis, possuem uma vida útil de até 60 mil horas, enquanto as de vapor de sódio têm no máximo 32 mil horas de duração. Graças à sua maior durabilidade, as de LED necessitam de menos trocas, o que resulta em menores custos com mão de obra para manutenção do sistema.
Outra vantagem é sua resistência superior, pois não utilizam filamentos metálicos, gases, radiação ultravioleta ou vidro. Além disso, elas possuem um Índice de Resolução de Cor (IRC) de 70, em comparação com apenas 20 das lâmpadas de vapor de sódio, proporcionando melhor qualidade de iluminação.