O furacão Beryl, que avança pelo Caribe, ganhou força e agora é classificado como categoria 5, a mais alta na escala de furacões. Com ventos máximos chegando a 257 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), a intensidade do Beryl marca a segunda vez que um furacão do Atlântico atingiu a categoria 5 em julho.

O primeiro foi o furacão Emily, em 17 de julho de 2005, de acordo com o NHC.

Desde que tocou o solo, o Beryl deixou quatro mortos: três em São Vicente e Granadinas e um em Granada, segundo as autoridades locais.

O furacão foi descrito pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) como “extremamente perigoso”.

O Beryl tocou o solo nessa segunda-feira (1º/7) na ilha de Carriacou, em Granada, antes de passar por São Vicente e Granadinas e Barbados.

A Nasa divulgou imagens do furacão Beryl feitas do espaço.

Veja: 

Agora, conforme um boletim do NHC desta terça-feira (2/7), o furacão se aproxima da Jamaica, onde deve chegar na quarta-feira (3).

As previsões indicam que, durante a semana, o furacão continuará avançando pelo Caribe em direção à costa do México.

No entanto, espera-se que o fenômeno perca força ao longo dos dias. Apesar disso, alertas foram emitidos para o Haiti, as Ilhas Cayman, Belize e para cidades situadas no sudoeste do Golfo do México.

O Beryl é o primeiro furacão da temporada na região, que geralmente se estende de julho a setembro, e já se destaca como o mais potente registrado em um mês de junho na história do Caribe.