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Colégio Pódion apresenta nova licença e DF Legal retira interdição

Após ser alvo de interdição na última sexta-feira (28/3), o Colégio Pódion apresentou um novo licenciamento e poderá voltar a funcionar normalmente. A licença que autoriza a escola a abrir as portas foi emitida junto à Secretaria de Educação do DF, na noite deste domingo (30/3), segundo o Governo do Distrito Federal.

A Secretaria DF Legal havia interditado a unidade do ensino fundamental I e do ensino médio do Colégio Pódion, na quadra 913 da Asa Norte, após a pasta de educação revogar o licenciamento da instituição.

O cancelamento da viabilidade do Colégio Levorsse Ltda. tinha sido realizado por solicitação da Administração Regional do Plano Piloto.

“O que houve, nesse caso, foi a falta de regularização e a apresentação de documentos. Informa ainda que a licença tinha um endereço diferente de onde funciona a instituição educacional. Sendo que foi apresentada a documentação de outra unidade onde funciona a instituição, o que impede o sistema liberar a viabilidade”, disse a administração.

Após ser realizado esse ajuste pela instituição de ensino, a viabilidade do funcionamento do colégio foi deferida pelo sistema da Administração Regional.

Interdição

Como já noticiado pelo Metrópoles anteriormente, a instituição enfrenta uma batalha judicial entre a viúva Marlise Levorsse e os herdeiros de outro casamento do fundador da instituição, Ismael Xavier, falecido em maio de 2024.

Após o falecimento de Ismael, Marlise abriu nova empresa no mesmo endereço e com a mesma equipe do Colégio Pódion, matriculando alunos sob um novo CNPJ.

Diante da operação de dois CNPJs na mesma instituição de ensino, os representantes legais dos herdeiros de Ismael solicitaram junto ao Conselho Nacional de Educação do DF o cancelamento do licenciamento do colégio no nome de Marlisse.

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A alegação era de que o endereço fornecido pela viúva correspondia à empresa representada pelos herdeiros de Ismael.

No documento de interdição, ao qual a reportagem teve acesso, constava que a escola foi interditada devido ao exercício de atividade econômica sem alvará de funcionamento, já que as licenças concedidas haviam sido canceladas.

O despacho também informava que o estabelecimento devia promover o encerramento imediato das atividades, até que o processo de licenciamento estivesse concluído com aprovação dos órgãos públicos competentes.

Em comunicado enviado aos pais e responsáveis dos mais de 1,3 mil estudantes matriculados na instituição, o colégio informou que a interdição não tinha fundamentos “minimamente razoáveis”.

“O colégio já tomou as providências necessárias para reverter a situação. Nós acreditamos em uma rápida solução, mas, caso necessário, emitiremos um novo comunicado oficial por e-mail e em nosso aplicativo”, disse a escola.

Ainda de acordo com o informe, as turmas de cursinho pré-vestibular e a unidade do ensino fundamental II seguem funcionando normalmente na quadra 713 Norte.

 

 

 

 

 

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