O casal acusado de enforcar e matar Samara Regina da Costa Dias (foto em destaque), aos 21 anos, tentou simular uma overdose provocada por calmantes para forjar o suicídio da jovem. Segundo a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), os suspeitos Tiago Alves Cajá, 24, e Thalissa dos Santos Araújo, 21, teriam usado vários medicamentos para matar a vítima.
Samara morava em uma das três casas construídas no lote que havia herdado da mãe, na QNM 3, em Ceilândia. Pouco mais de um mês antes do crime – cometido no último dia 16 –, chamou Thalissa, uma amiga de infância, para morar em uma das residências. A nova vizinha namorava Tiago, e ele também se mudou para o imóvel.
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Segundo o delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto, o casal teria matado Samara para tomar posse do imóvel. Após o uso de medicamentos, a dupla tomou uma atitude mais drástica. “Como a vítima acabou não falecendo, eles decidiram enforcá-la, praticar morte por asfixia”, contou.
Leia também
Dois frascos de Clonazepan foram encontrados na cena crime. Os investigadores aguardam o exame toxicológico para confirmar a tentativa de overdose. No entanto, segundo Ataliba, o laudo cadavérico não aponta traumas ou luta corporal, corroborando com a tese de que a vítima foi dopada.
De acordo com a investigação, o casal teria asfixiado e simulado o suicídio de Samara, na tentativa de garantir a impunidade. Além disso, testemunhas anônimas informaram para os investigadores, que Thalissa disse ter planejado a morte da vítima, chegando a dopá-la antes do crime.
Veja:
Após a morte da mãe, Samara passou a morar sozinha e mergulhou em uma depressão profunda, abusando do uso de bebidas alcóolicas e drogas.
No último dia 20, quando Tiago foi preso, denunciado por cometer violência doméstica contra Thalissa, o casal foi levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2. Lá, a vítima delatou o companheiro, disse que ele havia assassinado Samara por enforcamento e que poderia contribuir com a polícia.
No entanto, após o início das apurações do caso pela PCDF, e com base no depoimento de testemunhas, os investigadores descobriram que a versão de Thalissa não era totalmente verdadeira, pois ela não teria confessado a participação no crime. O casal está preso.
Samara deixou duas filhas gêmeas, de 1 ano. As meninas ficaram sob guarda do pai desde a tragédia, segundo a família.
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles