A ação de acolhimento liderada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Casa Civil como parte do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua retornou, nesta quinta-feira (2), ao Plano Piloto.
Na região administrativa, foram visitados quatro pontos nas áreas do Deck Norte e das quadras 602, 802 e 612, onde foram encontradas e atendidas 12 pessoas pelas equipes das diversas secretarias presentes. Além disso, foram removidas 10 estruturas precárias com o auxílio de três caminhões de entulho. Os materiais foram encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE).
“A orientação do governador Ibaneis Rocha é de levarmos dignidade para todas as pessoas que estão em situação de rua no Distrito Federal”
Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil
“A orientação do governador Ibaneis Rocha é de levarmos dignidade para todas as pessoas que estão em situação de rua no Distrito Federal. As equipes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atuam de forma incansável apresentando os programas que oferecem acolhimento, que permitem capacitação profissional, que abrem o caminho para ter uma casa própria. Nosso objetivo é que todos que buscaram Brasília para viver tenham condições dignas de vida”, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Política pública
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As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.
Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.