A Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) está se preparando para iniciar a produção do primeiro lote piloto mensal de 6 milhões de tiras de glicose (glicosímetro). A autorização para a produção foi publicada no Diário Oficial da União pela Anvisa, no dia 29 de agosto, para a fabricar, embalar, expedir e distribuir dispositivos médicos.

Com a recente concessão da Certidão Técnica de Operação pela Vigilância Sanitária Municipal, em abril deste ano, a Iquego expande a capacidade para incluir produtos de saúde de Classe III, cruciais para o diagnóstico e monitoramento de doenças.

Produção

Um investimento de R$ 1,5 milhão foi realizado para retomar a fabricação e iniciar a produção de glicosímetros, em parceria estratégica de transferência de tecnologia com uma empresa asiática. O investimento não apenas modernizou os processos de produção da Iquego, como também gerou uma economia superior a R$ 2 bilhões para o SUS, resultante da redução dos preços nas aquisições de tiras e aparelhos de glicemia.

Inicialmente, foram convocadas 25 pessoas para compor a equipe responsável pela nova área de produção, garantindo a eficiência e qualidade na fabricação dos dispositivos. Os próximos passos incluem a preparação do processo licitatório para a aquisição das matérias-primas necessárias à produção dos lotes-piloto dos primeiros produtos.

Posteriormente, a Iquego passará por novas inspeções para a produção dos lotes industriais, com o objetivo de atender ao mercado nacional. Com mais de sete anos de experiência no mercado por meio de registros de importação, a indústria já fornece para importantes cidades como São Paulo, Londrina, Fortaleza e Goiânia, abrangendo todas as regiões do Brasil.

Tiras de glicose

A nova área de produção, integrada ao parque fabril da empresa, fortalece as operações e reforça o compromisso com a saúde pública. A Iquego assume agora um papel crucial no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando acessibilidade e qualidade na oferta de tiras de glicose.

Este avanço não apenas consolida sua posição como líder regional, mas também promove a universalização do acesso a dispositivos médicos essenciais, elevando os padrões da indústria de saúde no Brasil. Investir nessas soluções demonstra o compromisso dos órgãos públicos com a saúde dos pacientes diabéticos, melhorando a qualidade de vida e prevenindo complicações graves.

Ao garantir acesso a tecnologias inovadoras, os órgãos públicos de saúde desempenham um papel vital na promoção da saúde pública e na construção de um futuro mais saudável para todos, na visão do diretor presidente José Carlos dos Santos.

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