Goiás foi o estado do Centro-Oeste que mais criou postos formais de trabalho no campo nos primeiros seis meses do ano. Com 50.945 admissões e 41.090 desligamentos, o agro goiano registrou saldo positivo de 9.855 vagas de emprego no período.
Em segundo lugar ficou o Mato Grosso, com 8.347 vagas; e em terceiro, o Mato Grosso do Sul, com 5.352 vagas. Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da plataforma do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Empregos
O resultado obtido pelo agronegócio goiano foi bastante influenciado pelo desempenho das lavouras temporárias, que responderam pela criação de 7.443 empregos com carteira assinada. O segmento de “cultivo de cana-de-açúcar” foi um dos destaques, com 2.827 vagas criadas.
Números relevantes também vieram do grupo de “atividades de apoio à agricultura e à pecuária”, que contribuiu com 2.360 vagas.
Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende lembra que estas novas vagas ajudaram a elevar em 8,6% o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no campo em Goiás. O estoque de empregos no setor chegou a 124.861.
“É um crescimento expressivo e que retrata a força econômica e social do agronegócio goiano para o País como um todo. Mais gente trabalhando no campo significa mais desenvolvimento e mais gente vivendo com dignidade”, afirma ele.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.
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